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terça-feira, 5 de maio de 2015

Você sabe o que é Economia Solidária?

É um conjunto de atividades econômicas de produção, distribuição, consumo, poupança e crédito, organizados sob a forma de autogestão.
Em outras palavras, é um jeito diferente de produzir, vender, comprar e trocar o que é preciso para viver sem explorar os outros e principalmente sem destruir o meio ambiente, cooperando e fortalecendo o grupo.
A Economia Solidária vem se apresentando nos últimos anos, como uma alternativa inovadora de geração de trabalho e renda, sendo assim, uma resposta a favor da inclusão social. Compreende-se também, por diversas práticas econômicas e sociais organizadas sob a forma de cooperativas, associações, clubes de trocas, empresas autogestionárias, redes de cooperação que realizam atividades de produção de bens, prestações de serviços, finanças solidárias, trocas, comércio justo e consumo solidário.
Sendo assim, é claro que o artesanato não poderia ficar de fora dessa, pois se encaixa perfeitamente em boa parte desses segmentos.
Captando esta ideia, a Economia Solidária possui as seguintes características:
Cooperação: Existência de interesses e objetivos comuns, a união dos esforços e capacidades, a propriedade coletiva de bens, a partilha dos resultados e a responsabilidade solidária. Envolve diversos tipos de organização coletiva como empresas autogestionárias ou recuperadas (assumida por trabalhadores); associações comunitárias de produção; redes de produção, comercialização e consumo; grupos informais produtivos de segmentos específicos (mulheres, jovens etc.); clubes de trocas. Na maioria dos casos, essas organizações coletivas agregam um conjunto grande de atividades individuais e familiares.
Autogestão: Os participantes das organizações, exercitam as práticas participativas de autogestão dos processos de trabalho, das definições estratégicas e cotidianas dos empreendimentos, da direção e coordenação das ações nos seus diversos graus e interesses. Os apoios externos, de assistência técnica e gerencial, de capacitação e assessoria, não devem substituir nem impedir o protagonismo dos verdadeiros sujeitos da ação.
         Dimensão Econômica: é uma das bases de motivação da agregação de esforços e recursos pessoais e de outras organizações para produção, beneficiamento, crédito, comercialização e consumo. Envolve o conjunto de elementos de viabilidade econômica, permeados por critérios de eficácia e efetividade, ao lado dos aspectos culturais, ambientais e sociais.
Solidariedade: O caráter de solidariedade nos empreendimentos é expresso em diferentes dimensões, como na justa distribuição dos resultados alcançados; nas oportunidades que levam ao desenvolvimento de capacidades e da melhoria das condições de vida dos participantes; no compromisso com um meio ambiente saudável; nas relações que se estabelecem com a comunidade local; na participação ativa nos processos de desenvolvimento sustentável de base territorial, regional e nacional; nas relações com os outros movimentos sociais e populares de caráter emancipatório; na preocupação com o bem-estar dos trabalhadores e consumidores; e no respeito aos direitos dos trabalhadores. 

A Economia Solidária ganhou força no Brasil com o apoio de instituições e entidades a iniciativas associativas comunitárias, e com a constituição de cooperativas populares, feiras de cooperativismo e redes de produção e comercialização. Em 2003, foi criado o Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES) e hoje há fóruns locais e regionais para debater e promover o assunto. A atividade ganhou também o apoio de governos municipais e estaduais, o que levou a um aumento no número de programas de economia solidária, como bancos do povo, centros populares de comercialização e projetos de capacitação.

ArteArtê Com informações do Portal MTE

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